Adicção, A.A., N.A., Doze Passos, Reflexões, Literatura, Clínica, Comunidade, Espiritualidade

TEMAS SOBRE ALCOÓLICOS E NARCOTICOS ANONIMOS, DOZE PASSOS, REFLEXOES, CLINICAS, COMUNIDADES, ESPIRITUALIDADE. ESPERO COM ESSAS MATERIAS, ESTAR COLABORANDO COM ALGUEM, EM ALGUM LUGAR, EM ALGUM MOMENTO DE SUA VIDA !

terça-feira, 19 de setembro de 2017

FUGIR DA ARMADILHA DO "Se"

Complicações emocionais com pessoas não são a única maneira de vincular perigosamente a nossa sobriedade a algo alheio. 
Jamais devemos ter a tendência de colocar outras condições à nossa sobriedade, mesmo sem intenção.
Na adicção ativa, usávamos uma porção de “se” como desculpas para usarmos as nossas drogas de preferência. 
Cada um de nós pensava: eu não estaria bebendo ou usando assim se... Se não fosse por... Se eu tivesse... e assim por diante, indefinidamente.
Deixávamos que circunstâncias alheias a nós controlassem muito de nossas vidas.
É preciso agora que estamos sóbrios, se vigiar para que o mesmo modo de pensar, cheio de “se” dos nossos tempos de adicção ativa, sem que o sintamos, penetre em nossa vida de abstenção de forma inconsciente e coloque condições à nossa sobriedade. 
Vai ser horrível pensar que a sobriedade é ótima, “se” tudo for bem, “se” nada der errado. 
A nossa recuperação tem que ser para nós, incondicional, não admitindo em hipótese alguma a presença de qualquer “se” aconteça o que acontecer.
Pode levar algum tempo para fazer penetrar essa convicção até a medula de nossos ossos.

Vincular nossa sobriedade a qualquer pessoa (mesmo a outro alcoólico em recuperação ou a qualquer circunstância é insensato e perigoso. Quando pensamos: “ficarei sóbrio se...” ou “não beberei ou usarei por causa de...” etc., involuntariamente começamos a beber ou usar tão logo a condição ou a pessoa mude. E qualquer uma delas pode variar a qualquer momento).

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